Aterosclerose

A arteriosclerose, espessamento e endurecimento da parede arterial, é a principal causa de morte no mundo ocidental.

Um tipo de arteriosclerose é a aterosclerose, doença que atinge artérias de grande e médio calibre, como as artérias coronárias, as artérias carótidas e as artérias dos membros inferiores. É caracterizada pelo depósito de gordura, cálcio e outros elementos na parede das artérias, reduzindo seu calibre e trazendo um déficit sanguíneo aos tecidos irrigados por elas.

Atingindo 10% da população acima de 50 anos, seu desenvolvimento é lento e progressivo, sendo necessário uma obstrução arterial significativa, de cerca de 70% do calibre de uma artéria, para que surjam os primeiros sintomas isquêmicos.

Estudos mostram que a arteriosclerose acontece com maior frequência e intensidade em indivíduos com algumas características que são “fatores de risco”: homens com idade entre 50 a 70 anos, com altos níveis de gorduras circulantes no sangue, sendo o colesterol a principal delas. Esse excesso se deposita nas artérias levando a uma obstrução progressiva.

O tabagismo, que representa um risco nove vezes maior de desenvolvimento da arteriosclerose que a população não fumante, a hipertensão, o sedentarismo e o histórico familiar são outros fatores importantes.

A arteriosclerose é uma doença sistêmica, acometendo simultaneamente diversas artérias. No caso das carótidas (artérias do pescoço), os sintomas são de ordem neurológica, podendo variar desde pequenos déficits até eventos irreversíveis. Caso sejam artérias dos membros inferiores os sintomas podem variar desde dor ao caminhar (claudicação intermitente) até, em casos mais graves, úlceras de pele e gangrena do membro.

O diagnóstico da arteriosclerose é feito pela história clínica do paciente, pelo exame físico com a palpação dos pulsos arteriais, por exames laboratoriais, Ecodoppler, angiotomografia e arteriografia. O angiologista e/ou cirurgião vascular é o médico indicado para este tipo de avaliação.

Para cada fase evolutiva da arteriosclerose há uma forma diferente de terapia, mas todas passam por um tratamento básico de controle da hiperlipidemia, do tabagismo, da hipertensão, do diabetes e da obesidade.

O melhor tratamento é a prevenção do aparecimento da doença. Isso pode ser alcançado com uma dieta alimentar equilibrada, não fumando e praticando regularmente exercícios físicos.

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